domingo, 18 de abril de 2010

MATA MATA



A Mata mata é uma tartaruga semi-aquática originária da América do Sul, que vive especificamente na região amazônica, sua carapaça, cabeça triangular e membros possuem uma ótima camuflagem, dando uma aparência similar a de folhas e pedras, possuí diversas franjas na cabeça muito similares a vermes, essas franjas foram responsáveis pela origem de seu nome científico Chelus fimbriatus, que em latim significa Tartaruga franjada ou ornamentada. Seu nariz é bem comprido e pontudo. Sua carapaça possuí 3 quilhas longitudinais, com uma coloração marrom escura ou clara, o plastrão é um pouco mais claro e mais colorido, com placas escuras e linhas claras nas separações das placas. Suas patas são extremamente fortes e largas e seus olhos são pequenos e muito sensíveis, proporcionado uma visão bem fraca. O pescoço é maior do que a coluna vertebral e apresenta uma franja lateral constituída de pequenas barbelas em cada lado. Nos indivíduos adultos, a cabeça, pescoço, bordas laterais e cauda possuem coloração marrom-acinzentada. Apresenta a carapaça com largura maior do que o comprimento. Vivem aproximadamente 35 anos e atigem um comprimento médio de 50 centímetros.

CAPIVARA





Capivara é um mamífero roedor (é o maior roedor) típico da América do Sul. Alimenta-se de ervas e capins dos alagados. Possuem dentes incisivos enormes podendo chegar a 1 cm de largura na superfície cortante, os incisivos crescem sem parar podendo chegar a sete centímetros. A capivara vive em manadas e possui hábitos noturnos. A noite sai à procura de alimento, mas não vai longe dos lagos, pois na terra a capivara é lenta e na água, ela consegue viver bem até com jacarés. A fêmea tem um período de gestação que varia de 119 a 125 dias. Sua cria é normalmente de 4 a 6 filhotes. Os filhotes nascem com cerca de 2 kg. São amamentados de pé e a mãe consegue amamentar outros filhotes sem problema. Uma capivara pode viver até 12 anos.

PEIXE DA AMAZONIA ( Matrinxã )



Nome Científico: Brycon cephalus

Local de Origem: Bacia Amazônica

Generalidades: Esta espécie apresenta muito canibalismo na fase inicial.As larvas são vorazes e possuem uma boca bem desenvolvida logo após seu nascimento. Os jovens e adultos aceitam bem as rações comerciais. São de rápido crescimento, atingindo peso comercial com 7 a 8 meses de cultivo. É uma espécie altamente esportiva e de boa aceitação nos pesqueiros. É considerado um dos peixes mais saborosos da Bacia Amazônica.

PEIXE DA AMAZONIA ( PIRARUCU )




Peixes da Amazonia - Pirarucu

Nome Científico: Arapaima gigas
Local de Origem: Bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins
Generalidades: O Pirarucu pode vir a ser uma espécie importante para apiscicultura, pois além da carne saborosa possui um crescimento muito rápido. Este exemplar atingiu 8 quilos em 11 meses de criação.Esta espécie está ameaçada de extinção. Este exemplar é oriundo decriação em cativeiro na região de Belém (PA) e cresceu no Sítio Centenário no Município de Cerquilho (SP), em um projeto de parceria com o Instituto de Pesca. Possui respiração aérea e, na natureza, alimenta-se de outros peixes. Na criação comercial é treinado a consumir ração extrusada.

TAMANDUÁ BANDEIRA



Tamanduá-bandeira
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Xenarthra
Ordem: Pilosa
Família: Myrmecophagidae
Género: MyrmecophagaLinnaeus, 1758
Espécie: M.tridactyla Nome binomial Myrmecophaga tridactyla
O tamanduá-bandeira, urso-formigueiro-gigante ou papa-formigas-gigante (Myrmecophaga tridactyla) é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado nas Américas Central e do Sul.
Um tamanduá-bandeira adulto pode atingir 40 kg de peso e um comprimento de 1,80 m, incluindo a cauda. Possui coloração cinza acastanhada, com uma banda preta que se estende do peito até a metade do dorso, cauda comprida e peluda, focinho longo e cilíndrico, pés anteriores com três grandes garras e pés posteriores com cinco garras pequenas.
Alimenta-se de formigas e cupins, capturados pela língua comprida e aderente. Também é conhecido pelos nomes de iurumi, jurumim, tamanduá-açu e tamanduá-cavalo.

QUATI

Quati
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Procyonidae
Género: Nasua
Espécies
Quati-mundi (Nasua nasua)
Quati-de-nariz-branco (Nasua narica)
Quati-de-cozumel (Nasua nelsoni) quati-da-ilha
O quati, também grafado coati (do tupi "nariz pontudo"), é um mamífero da ordem Carnivora, família Procyonidae e gênero Nasua. O grupo está distribuído desde o Arizona ao norte da Argentina.
Características físicas

Mamífero aparentado do guaxinim, possuindo entretanto um nariz mais comprido, e um corpo mais alongado. Com patas que lembram remotamente as dos ursos, muito úteis para escaladas em árvores. A coloração, em geral, é cinzento-amarelada, porém muito variável, havendo indivíduos quase pretos e outros bastante avermelhados, focinho e pés pretos, cauda com 55 cm, com sete a oito anéis pretos. Mede de corpo 70 cm. Vive em bandos de oito a dez, é praticamente onívoro e se adapta bem ao cativeiro. São animais diurnos.
Há quatro espécies semelhantes desse pequeno animal, encontrado desde o Panamá (América Central) até a Argentina. Quatis vermelhos vivem em grandes bandos formados de fêmeas e machos jovens. Com mais de dois anos, os machos já vivem sozinhos, juntando-se ao bando somente na época do acasalamento, que acontece no fim da primavera. Dez ou onze semanas após, a fêmea produz de dois a seis filhotes. Por mais de um mês, estes permanecem em seu ninho no oco de uma árvore. O quati alimenta-se de minhocas, insetos e frutas. Aprecia também ovos, legumes e especialmente lagartos. Não gosta de água mas pode nadar bem. Dorme no alto das árvores enrolado como uma bola e não desce antes do amanhecer.

CUTIA



Cutia
Classificação científica
Domínio: Eukariota
Reino: Animal
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Infraordem: Caviomorpha
Família: Dasiproctidae
Género: Dasyprocta
Espécie: D. aguti Nome binomial Dasyprocta aguti
Nome binomial Dasyprocta agutiLinnaeus, 1766



A cutia (Dasyprocta aguti) (também conhecida como cotia) é um mamífero roedor, da família Dasiproctidae, gênero Dasyprocta, de pequeno porte, medindo entre 49 e 64 cm. Sete espécies de cutias habitam o território brasileiro.
As cutias têm apenas vestígio de cauda, extremidades anteriores bem mais curtas que as posteriores, e pés compridos com cinco dedos, sendo três desenvolvidos, com unhas cortantes equivalentes a pequenos cascos, e o quinto dedo muito reduzido. Herbívoras, as cutias se alimentam de sementes e frutos. Costumam fazer uma coleta cuidadosa na época de abundância para utilização em épocas de escassez. Sua coloração é variável entre as espécies.
A sua pelagem apresenta um efeito especial, aparentando ser dourada. Cada pelo possui zonas de várias cores, desde branco a castanho escuro. Este efeito de zonagem, comum em muitos outros animais tais como o lobo-cinzento, é causado por uma substância chamada eumelanina, que, durante o crescimento do pelo, é produzida de forma intermitente, dando origem a esse efeito. Por esta razão é usada a designação aguti para referir genericamente este efeito na pelagem dos animais.